Marina Silva marca uma reunião e pode criar um novo partido.

Haddad assume prefeitura de SP
Os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores eleitos e reeleitos tomam posse em seus respectivos cargos. O PT, por exemplo, recupera após algum tempo, prefeitura de São Paulo, importante base política, apostando em Fernando Hadad. Entre alguns dados políticos curiosos nos resultados das eleições municipais estão o desempenho de Artur Virgílio, ex-líder tucano no Senado, e que venceu a eleição para a prefeitura de Manaus, depois de não ser reconduzido ao Senado, anos antes. E outro caso é ACM Netto, eleito em Salvador, um dos poucos remanescentes em evidência do DEM. Claro que na Bahia a história do avô, Antônio Carlos Magalhães é muito forte.

Uma avaliação das forças políticas, via urnas, constitui um dado importante diante nos próximos embates eleitorais. O PT retomou, após algum tempo, a importante prefeitura de São Paulo, um tradicional reduto e que vinha sofrendo baixas para preocupação de suas lideranças. Há, por exemplo, também alguma expectativa pelo desempenho de Gustavo Fruet, agora no PT, eleito em Curitiba.

Congresso
O ano político também deverá mostrar a confirmação da força do PMDB no Congresso, a ponto de caber-lhe segundo acordo com o PT as presidências da Câmara e Senado, este possivelmente com a volta de Renan Calheiros. No último biênio, o PT manteve a presidência da Câmara.

E Marina?
A ex-ministra Mariana Silva pretende fazer uma reunião 25 de janeiro, possivelmente para tratar da criação de seu partido. Aos poucos vai se confirmando o projeto admitido com reservas nos últimos tempos, mas que sempre esteve nos seus projetos políticos.

E Alckmin?
O governador Paulista, Geraldo Alckmin que tem projetos políticos admite atrair o vice Afif Domingos e o PSD de Gilberto Kassab, que estão voltados, neste momento, para o governo federal até mesmo com a possibilidade de ocupar um ministério. Alckmin daria espaço ao PSD no governo. A operação mais difícil pode ser a que envolve o vice com quem as relações não teriam sido as melhores nos últimos tempos. O governador agora busca um diálogo com o partido de Afif, mas ainda não decidiu a pasta que estaria disposto a oferecer. Mas tudo isso depois de Kassab ter ido a Brasília, conversado com o governo e até recebido sinais sobre participação ministerial.

E a oposição?
Esta é a dúvida existente no meio político. Como o PSDB, principal opositor, pretende recuperar-se dos revezes sofrido? Das lideranças tradicionais restam em boa evidência Aécio Neves que elegeu o prefeito que apoiou em Belo Horizonte e começou a aparecer com maior frequencia. E há também uma possível surpresa: Fernando Henrique Cardoso, o tucano que mais evidência mostrou nestes últimos meses. Ele não será candidato, mas pode ter mais oportunidades de participar nas campanhas tucanas do que lhe foi permitido desde 2002... FHC já se definiu pela candidatura do mineiro Aécio Neves, que chega a 2014 como o candidato natural. E quem de vice? Bem que ele gostaria que fosse Eduardo Campos, mas será difícil.

Demorado
Em tramitação no Congresso, especialmente na Câmara, há quase uma década, propostas de reforma política dividem opiniões. Entre os pontos polêmicos se destaca a eventual implantação do financiamento público exclusivo para campanhas eleitorais. No momento, o financiamento das campanhas é misto, cabendo uma parte a doadores particulares e outra aos cofres públicos, por meio dos fundos partidários e do horário gratuito de televisão e rádio. Os que defendem o financiamento exclusivamente público acreditam que ela vai reduzir a corrupção política. E também equilibrar a disputa, hoje cada vez mais concentrada na capacidade de cada candidato ou partido de arrecadar recursos.

Senador Sérgio Souza: “O Brasil cumpriu seu papel na redução de emissões de gases do efeito estufa e na mitigação das mudanças climáticas.”

Meio Ambiente
Em entrevista à Agência Senado, o senador Sérgio Souza afirmou que o Brasil tem todas as condições de crescer economicamente e recuperar competitividade no mercado mundial sem descuidar da preservação do meio ambiente. Relator da Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas durante este ano, o senador fez um balanço positivo. Para o senador, o Brasil tem cumprido seu papel na redução de emissões de gases do efeito estufa e na mitigação das mudanças climáticas.

O país conseguiu, nos últimos anos, diminuir de maneira significativa o desmatamento, principalmente na região amazônica, ressaltou. Sérgio Souza destacou também a participação de membros da CMMC nos dois grandes encontros ambientais em 2012, a 18ª Conferência das Partes na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-18) e a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Ele acredita que até 2015 será possível ter China e EUA dentro do Protocolo de Kioto, o que abrirá caminho para a negociação de um novo acordo do clima que valeria a partir de 2020.

Vice é um problema para PSDB desde mandatos de Marco Maciel

As derrotas desde 2002 coincidem com nomes sem a mesma projeção eleitoral.
Maciel, vice em dois mandatos Depois da chapa Fernando Henrique/Marco Maciel vitoriosa em 1994 e 1998, o PSDB não conseguiu formar uma dupla forte com vice de trajetória conhecida e nem manter a unidade desejada. Tanto que o ex-presidente pouco participou das últimas campanhas. Em 2002 a deputada Rita Camata compôs a chapa do tucano José Serra ao Palácio do Planalto como candidata a vice, mas já sem o brilho de anos anteriores. Ela estava filiada ao PMDB. Outros nomes que chegaram a ser cogitados foram os de Luiz Henrique e Henrique Eduardo Alves. Em 2006, o senador José Jorge do PFL venceu a disputa com o senador José Agripino pelo posto de vice na chapa presidencial de Geraldo Alckmin. José Jorge recebeu 51 dos 96 votos e Agripino ficou com 45. A escolha foi feita em votação aberta pela Executiva Nacional do PFL.

Marco Maia: “Genoino pode assumir o mandato porque ainda há possibilidade de recurso e a condenação não transitou em julgado.”

E o deputado federal Índio da Costa foi o vice de José Serra na disputa presidencial, seguinte em 2010. A escolha foi feita em reunião entre Serra, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e o presidente do DEM, Rodrigo Maia. O que se percebe é que o PFL (DEM) esteve participando muitas vezes, desde Marco Maciel, com a indicação do vice, hipótese que dificilmente ocorrerá agora, diante de seu enfraquecimento. A exceção foi a indicação de Rita Camata ( PMDB) na primeira participação de José Serra em 2002, mas quando ela já não vivia as fases destacadas de outros anos.

E agora?
Se o candidato tucano for realmente Aécio Neves por ora ainda não há nenhuma pista concreta, dizem fontes tucanas. A hipótese desejada pelo senador mineiro, Eduardo Campos do PSB, está fora dessa composição segundo já deixou bem claro, quando as especulações cresceram há pouco tempo, diante do bom entendimento entre ambos, incluindo Belo Horizonte.

Manter
No PT a tendência é não mudar. Isso já aconteceu com Lula em 2002 e 2006 quando conservou o empresário mineiro José Alencar e com Dilma que deve conservar Michel Temer, uma vez mantida a aliança com o PMDB, como tudo indica.

Eleição na Câmara
Está marcada para as 10 horas ,hoje dia 4 de fevereiro a eleição da nova Mesa Diretora da Câmara. Sete integrantes titulares (um presidente, dois vice-presidentes e quatro secretários), além de quatro suplentes de secretário serão eleitos para um mandato de dois anos.

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