Conheçam os acusados do mensalão

Saiba quem são os acusados do mensalão

Os réus do processo podem ser condenados por um total de sete crimes. Veja quem são e as acusações que pesam sobre cada um deles.

Lavagem de dinheiro
Formação de quadrilha
Corrupção passiva
Corrupção ativa
Peculato
Evasão de divisas
Gestão Fraudulenta

I. Núcleo PolíticoII. Núcleo Publicitário-operacional

José Dirceu
Delúbio Soares
Sílvio Pereira
José Genoíno
Marcos Valério
Ramon Hollerbach
Cristiano Paz
Rogério Tolentino
Simone Vasconcelos
Geiza Dias dos Santos

Formação de quadrilha Corrupção ativa José Dirceu Ministro-chefe da Casa Civil

Apontado como o chefe da quadrilha pelo Ministério Público, Dirceu é acusado de estabelecer engenhoso esquema de desvio de dinheiro público e privado com o objetivo de negociar apoio político ao governo Lula no Congresso Nacional, pagar dívidas e custear gastos de campanha do PT. Pediu demissão em meio à crise política. Reassumiu o mandato de deputado federal e foi cassado em dezembro de 2005.

Formação de quadrilha Corrupção ativa Delúbio SoaresTesoureiro do PT

Segundo a denúncia, fazia a ponte entre o núcleo político e o operacional do esquema. Tinha o papel de indicar para Marcos Valério os nomes dos beneficiários e os valores que receberiam. Além disso, também se beneficiou do esquema, recebendo R$ 550 mil por meio de laranjas. Foi o único punido pelo partido, com a expulsão, por envolvimento no mensalão. Em 2011, voltou para o PT após ter recebido anistia.

Formação de Quadrilha  Sílvio Pereira Secretário-geral do PT

Ex-secretário-geral do PT, acusado de participar do suposto esquema do mensalão, assinou acordo com a Procuradoria-Geral da União, em 2008, para não ser mais processado no inquérito sobre o caso. Ficou determinado pela Justiça que teria de fazer 750 horas de serviços comunitários no prazo de três anos. Afirmou não ter vontade de voltar à vida partidária.

Formação de quadrilhaCorrupção ativa José Genoíno Presidente do PT

É apontado pelo MP como o interlocutor político do grupo criminoso e responsável por formular propostas de acordos aos líderes dos partidos que comporiam a base aliada. Assinou empréstimos fictícios junto aos bancos Rural e BMG. Renunciou à presidência do PT, após as denúncias de envolvimento no escândalo. Foi nomeado em março de 2011 assessor especial pelo então ministro da Defesa Nelson Jobim.

Lavagem de dinheiro Formação de quadrilha Corrupção ativa Peculato Evasão de divisas Marcos Valério Empresário

Considerado o operador do mensalão, o publicitário é acusado de pegar empréstimos fictícios por meio de suas empresas (SMP&B, DNA Propaganda e Graffiti) e distribuir o dinheiro a parlamentares. Desviou dinheiro público por meio de contratos de publicidade e, segundo o MP, era presença obrigatória em reuniões para discutir doações de grupos econômicos ao PT, além de intermediar interesses de empresários com o governo.

Lavagem de dinheiro Formação de quadrilha Corrupção ativa Peculato Evasão de divisasRamon Hollerbach Empresário

Era sócio de Marcos Valério nas empresas de publicidade e ajudou a operar o desvio de recursos para financiar campanhas políticas e comprar apoio de parlamentares. De acordo com o MP, endossou cheques da própria empresa para mascarar o destinatário, assinou livros contábeis fraudados, e contactou um doleiro para viabilizar repasses de dinheiro para a conta do publicitário Duda Mendonça no exterior.


Lavagem de dinheiro Formação de quadrilha   Corrupção ativaPeculatoEvasão de divisas Cristiano PazEmpresário

Publicitário e sócio de Marcos Valério, Cristiano Paz assinava os cheques da SMP&B utilizados para os saques distribuídos aos partidos políticos, de acordo com a denúncia do MP. À época de seu depoimento, disse não ter conhecimento de boa parte das atividades do seu sócio. Apenas afirmou saber que o PT era o beneficiário dos empréstimos feitos por Valério. Está afastado desde 2004.

Lavagem de dinheiro Formação de quadrilha Corrupção ativa Rogério Tolentino Advogado

O Advogado da SMP&B usou sua empresa (Rogério Lanza Tolentino & Associados Ltda) em operação de lavagem de dinheiro desviado do Banco do Brasil (Visanet). De acordo com o MP, a empresa recebeu, em abril de 2004, R$ 10 milhões dos R$ 73 milhões desviados. Tolentino foi o primeiro réu condenado no esquema do mensalão: sete anos de prisão por lavagem de dinheiro, perda dos bens e multa de R$ 2 milhões.

Lavagem de dinheiroFormação de quadrilha  Corrupção ativa Evasão de divisas Simone Vasconcelos Diretora administrativo-financeira da SMB&P

Segundo o MP, desempenhava o papel de operadora externa do esquema. É acusada de fazer os saques das contas da SMB&P e repassar o dinheiro a parlamentares. Manipulava valores tão elevados que, em certa ocasião, disse que contratatou um carro-forte para fazer o transporte do dinheiro.

Lavagem de dinheiro Formação de quadrilha Corrupção ativa Evasão de divisas Geiza Dias dos Santos  Gerente financeira da SMP&B

Era a operadora interna do esquema na empresa de Marcos Valério. Sua principal tarefa era encaminhar, por meio de e-mail, os nomes dos reais destinatários do dinheiro distribuído. Segundo o MP, também organizou os pagamentos no exterior para os publicitários Duda Mendonça e Zilmar Fernandes.

Apoio ao Grupo IIIII. Núcleo Financeiro  IV. Núcleo Político Partidário
PT

Henrique Pizolatto
Luiz Gushiken
Kátia Rabello
José Roberto Salgado
Ayanna Tenório
Vinicius Samarane
João Paulo Cunha
Paulo Rocha
João Magno
Anita Leocádia

Lavagem de dinheiro Corrupção passiva PeculatoHenrique Pizolatto Diretor de marketing do Banco do Brasil

Autorizou a liberação de R$ 73 milhões da Visanet para a DNA Propaganda, empresa de Marcos Valério, sem garantias dos serviços contratados. Teria recebido mais de R$ 300 mil em espécie. Foi militante do PT desde sua fundação, presidente da CUT e diretor da Previ antes de assumir diretoria no Banco do Brasil. Antecipou a aposentadoria após envolvimento no mensalão.

PeculatoLuiz Gushiken Secretário de Comunicação

O MP pede a absolvição de Gushiken por falta de provas. Ele teria permitido que o então diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, antecipasse R$ 73 milhões do banco para a empresa de Marcos Valério, sem que houvesse documentação para comprovar a aplicação dos recursos. Após o escândalo, perdeu o cargo de secretário de Comunicação do partido, virou chefe do Núcleo de Assuntos

Lavagem de dinheiro Formação de quadrilha Evasão de divisas Gestão Fraudulenta Kátia Rabello Presidente do Banco Rural

Em busca da liquidação bilionária do Banco Mercantil de Pernambuco, o Banco Rural financiou parcialmente o esquema do mensalão, mediante empréstimos fictícios no valor de R$ 32 milhões. De acordo com o MP, não comunicou aos órgãos de controle as operações suspeitas de lavagem de dinheiro. Kátia Rabello nega que sabia do esquema, mas confirma ter conversado com José Dirceu sobre o Banco de Pernambuco em reuniões marcadas por Marcos Valério.

Lavagem de dinheiro  Formação de quadrilha Evasão de divisas Gestão Fraudulenta José Roberto Salgado Diretor estatutário do Banco Rural

Era o responsável pela administração das agência do Banco Rural no exterior. É apontado pelo MP como responsável pela autorização de sucessivas renovações dos empréstimos fictícios com as empresas de Marcos Valério e pela transferência de recursos ao exterior para contas do publicitário Duda Mendonça e a sócia dele, Zilmar

Lavagem de dinheiro Formação de quadrilha Gestão Fraudulenta Ayanna TenórioVice-presidente do Banco Rural

Segundo o MP, entrou mais tarde no esquema do mensalão, quando assumiu o cargo de vice-presidente, após a morte de José Augusto Dumond, apontado pelos réus do núcleo financeiro como o único responsável pelas fraudes. Perícia contábil revelou que Ayanna assinou renovações dos empréstimos fictícios com as empresas de Marcos Valério.

Lavagem de dinheiro Formação de quadrilha Evasão de divisas Gestão FraudulentaVinicius Samarane Diretor de Controles Internos do Banco Rural

O papel do diretor era combater práticas ilícitas e também manter a conformidade dos procedimentos do banco com as normas do Banco Central. Mas para o MP, atuou decisivamente para viabilizar o esquema de lavagem de dinheiro executado pelo Banco Rural. Hoje, é vice-presidente do Banco Rural.

Lavagem de dinheiro  Corrupção passivaPeculatoJoão Paulo Cunha Presidente da Câmara (PT-SP)

Teve seu nome envolvido no esquema após sua esposa fazer um saque no valor de R$ 50 mil no Banco Rural via Marcos Valério. Segundo o MP, ele também firmou contrato da Câmara com a SMP&B, que teria sido usado para disfarçar desvio de dinheiro público. Cunha foi absolvido no processo de cassação e reeleito em 2010. Hoje, é presidente da Comissão de Constituição e Justiça e candidato a prefeito de Osasco.

Lavagem de dinheiro Paulo Rocha Deputado federal (PT-PA)

É acusado de ter recebido R$ 820 mil do esquema, por intermédio de Anita Leocádia. Ele confirmou ter recebido R$ 620 mil de Marcos Valério, mas nega crime, alegando que o dinheiro era uma ajuda do partido para o pagamento de dívidas de campanha.

Lavagem de dinheiroJoão Magno de Moura Deputada Federal(PT-MG)

Deputado pelo PT à época do escândalo, é acusado pelo MP de ter recebido R$ 360 mil do esquema do mensalão. Ele, porém, foi absolvido da acusação pelo plenário da Câmara.

Lavagem de dinheiro Anta Leocádia Costa  Asessora parlamentar

Ex-assessora do deputado federal Paulo Rocha (PT-PA), também réu no processo, recebeu diretamente dinheiro do esquema do mensalão a mando do parlamentar. Admitiu ter recebido, em um quarto de hotel em São Paulo, R$ 200 mil de Marcos Valério que disse, segundo ela, ser a mando de Delúbio Soares.

PTLigados ao PTPP
Professor Luizinho
Anderson Adauto
José Luiz Alves
Duda Mendonça
Zilmar Fernandes
Pedro Corrêa
Pedro Henry
José Janene
João Cláudio Genu
Breno Fischberg

Lavagem de dinheiro
 Professor Luizinho Deputado federal (PT-SP)

Um de seus assessores sacou R$ 20 mil no Banco Rural, em dezembro de 2003. Então deputado federal  pelo PT, foi absolvido das acusações pelo plenário da Câmara.

Lavagem de dinheiro Corrupção ativa Aderson Adauto Ministro dos Transportes

Ex-ministro dos Transportes, Anderson Adauto (PL, atual PR) é acusado de ter recebido R$ 950 mil do esquema de Marcos Valério. Admitiu receber R$ 410 mil após pedir ajuda a Delúbio Soares para quitar dívidas de campanha. Também é apontado como intermediário para a retomada dos pagamentos ao PTB, após Roberto Jefferson assumir a presidência do partido.

Lavagem de dinheiroJosé Luiz Alves Ex-funcionário do Ministério dos Transportes

Chefe-de gabinete do então ministro dos Transportes Anderson Adauto (PL-MG). Ambos são acusados de receber do publicitário Marcos Valério o valor de R$ 1 milhão.

Lavagem de dinheiro Duda Mendonça  Publicitário
Um dos responsáveis pela campanha vitoriosa do PT à Presidência em 2002. Acusado de envolvimento no escândalo, confirmou que tinha aberto conta ilegal nas Bahamas a pedido de Marcos Valério para receber R$ 10 milhões. Segundo a denúncia, o dinheiro foi usado para pagar a dívida que o PT tinha com ele e a sócia, Zilmar Fernandes.

Lavagem de dinheiro Zilmar Fernandes Empresária

Sócia do publicitário Duda Mendonça. Segundo a denúncia, abriu com ele conta ilegal nas Bahamas para receber dinheiro desviado pelas empresas de Marcos Valérios como pagamento da dívida de campanha do PT.

 Lavagem de dinheiro Formação de quadrilha  Corrupção passiva  Pedro Corrêa  Deputado Federal (PP-PR)

Foi cassado em 2006 por ter sido acusado de quebra de decoro parlamentar ao autorizar um ex-assessor do PP, partido do qual fazia parte, a sacar R$ 700 mil das contas do publicitário Marcos Valério. Foi acusado de corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

Lavagem de dinheiro Formação de quadrilha Corrupção passiva Pedro Henry Deputado federal (PP)

Documentos apreendidos no Banco Rural e nas agências de Marcos Valério mostram que Pedro Henry foi beneficiário do esquema. Foi absolvido pela Câmara no processo por quebra de decoro. Nas eleições de 2010, apesar de considerado ficha-suja, teve o registro de sua candidatura à reeleição aceito pelo TSE.

Lavagem de dinheiro Formação de quadrilha Corrupção passiva José Janene Deputado federal (PP) C

Líder do PP na época do escândalo do mensalão, foi acusado de ter recebido R$ 4,1 milhões repassados pelo publicitário Marcos Valério. Foi acusado de corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Morreu em 14 de setembro de 2010.

Lavagem de dinheiro  Formação de quadrilha  Corrupção passiva João Cláudio Genu  Assessor do deputado José Janene (PP)

Pegava pessoalmente dinheiro do esquema em agência do Banco Rural para o PP. Diz que cumpria ordens e que não sabia que o dinheiro era ilegal. Servidor concursado do Ministério da Cultura cedido à Câmara dos Deputados, foi demitido por impropidade administrativa. Está proibido de voltar ao serviço público federal por cinco anos a contar de 2009.

Lavagem de dinheiro Formação de quadrilha Breno Fischberg Empresário

Assim como Enivaldo Quadrado, era dono da corretora Bônus Banval. Segundo a denúncia, os dois e Carlos Alberto Quaglia, dono da empresa Natimar, eram responsáveis pela lavagem de dinheiro no PP.

Ligados ao PPPL (atual PR)PTBPMDB
Enivaldo Quadrado
Carlos A. Quaglia
Bispo Rodrigues
Valdemar Costa Neto
Jacinto Lamas
Antônio Lamas
Roberto Jefferson
Romeu Queiroz
Emerson Palmieri
José Borba

Lavagem de dinheiro Formação de quadrilha Enivaldo Quadrado Empresário

Ao lado de Breno Fischberg, era dono da corretora Bônus Banval. Segundo a denúncia, os dois, junto com Carlos Alberto Quaglia, dono da empresa Natimar, eram responsáveis pela lavagem de dinheiro do esquema do mensalão no PP. Confessou à CPI dos Correios que o publicitário Marcos Valério movimentou cerca de R$ 6,5 milhões pela Bônus-Banval.

Lavagem de dinheiro Formação de quadrilha Carlos Alberto Quaglia Doleiro

É dono da Natimar, empresa catarinense que fez operações no mercado de ouro e dólares para o publicitário Marcos Valério. Segundo a denúncia, Quaglia e os donos da corretora Bônus Banval, Enivaldo Quadrado e Breno Fischberg, eram responsáveis pela lavagem de dinheiro no PP.

Lavagem de dinheiro Corrupção passiva  Bispo Rodrigues Deputado federal PL (atual PR)
 firmou ter recebido R$ 150 mil em espécie do esquema do mensalão para o diretório do partido no Rio. Fundador da Igreja Universal, perdeu o posto religioso e o mandato de deputado federal pelo PL depois do escândalo.

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Lavagem de dinheiroFormação de quadrilhaCorrupção passivaValdemar Costa NetoDeputado federal e presidente do PL (atual PR)

Entre 2003 e 2004, recebeu R$ 8.885.742 do esquema do mensalão para votar a favor dos interesses do governo. Segundo o MP, recebeu a propina por meio da empresa Guaranhuns, usada para dissimular a origem dos recursos, e do Banco Rural. Renunciou em agosto de 2005 para escapar da cassação.

Leia a defesa completa do réu (.pdf)

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Lavagem de dinheiroFormação de quadrilhaCorrupção passivaJacinto LamasTesoureiro do PL

Atuou como intermediário de Valdemar Costa Neto na operação de lavagem de dinheiro recebido de Marcos Valério. É acusado de operar o contrato da Guaranhuns com a SMP&B, de Marcos Valério, como o objetivo de esconder a origem dos recursos. Foi apontado pela diretora administrativo-financeira da SMB&P como um dos beneficiários do dinheiro do esquema entregue por um carro-forte.

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Lavagem de dinheiroFormação de quadrilhaAntônio LamasAssessor parlamentar do PL (atual PR)

A mando de Waldemar Costa Neto, sacou dinheiro do esquema do mensalão no Banco Rural em nome do irmão e também réu Jacinto Lamas. No entanto, o MP pediu a absolvição do assessor "por não haver provas de que tenha agido consciente da ilegalidade do ato".

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Lavagem de dinheiroCorrupção passivaRoberto JeffersonDeputado federal e presidente do PTB

Pivô do escândalo, foi o primeiro a denunciar o esquema de pagamento de propina pelo PT em troca de apoio parlamentar. Acusou José Dirceu de fechar acordo para o PTB receber R$ 20 milhões. No entanto, ganhou em nome do partido apenas R$ 4 milhões. Foi cassado em 2005 e perdeu seus direitos políticos por oito anos. Em 2011, reassumiu a presidência do PTB, da qual se afastara em 2005. Foi diagnosticado com tumor no pâncreas.

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Lavagem de dinheiroFormação de quadrilhaRomeu QueirozDeputado federal (PTB-MG)

Segundo o MP, Romeu Queiroz auxiliou o então presidente do PTB, o deputado federal José Carlos Martinez (já falecido), para receber, em Belo Horizonte, R$ 1.050.000 de contas das empresas de Marcos Valério. Foi absolvido pelos colegas no processo de cassação. Disputou o cargo de deputado estadual pelo PSB e, sem se eleger, se afastou da política. Hoje é empresário do setor de automóveis e de agronegócios

Lavagem de dinheiro Corrupção passiva Emerson Palmieri Primeiro-secretário do PTB

Confirmou o recebimento de R$ 4 milhões das mãos do empresário Marcos Valério, em dinheiro vivo, na sede do PTB. Viajou com o publicitário a Portugal para reunião com o presidente da Portugal Telecom sobre doação de dinheiro ao PT em troca de negócios da empresa com o governo brasileiro. Atualmente ocupa o cargo de primeiro-secretário do PTB.

Lavagem de dinheiro Formação de quadrilha José Borba Deputado federal (PMDB)

É acusado de receber R$ 200 mil do esquema do mensalão. Foi pessoalmente receber o valor na agência do Banco Rural, mas se recusou a assinar o recibo de entrega do dinheiro. Renunciou ao mandato para salvar seus direitos políticos. Em 2009, desta vez pelo PP, assumiu a prefeitura de Jandaia do Sul (PR).

Créditos: Arte: Leonardo Soares
Edição: Daniel Biasetto e Madalena Romeo
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