Caetés juiza considera inelegivel filho de Zé da Luz em Caetés

Filho de Zé da Luz tem candidatura impugnada em Caetés


Blog do Magno/Rivânia Queiroz

Depois de sofrer uma punição da Justiça Eleitoral, que mandou retirar de sua propaganda política as imagens do governador Eduardo Campos (PSB) e do ex-presidente Lula (PT), o candidato a prefeito de Garanhuns, Zé da Luz, sofreu outro baque eleitoral. Teve hoje a notícia de que a candidatura do filho José Luiz de Sá Sampaio (PSB), o Sampainho, que concorre a prefeito em Caetés, foi impugnada.

A juíza eleitoral Pollyanna Maria Barbosa Pirauá Cotrim, da comarca de Capoeiras, entendeu que Sampainho é inelegível, uma vez que estaria indo para um terceiro mandato consecutivo. O mesmo argumento já havia sido usado para afastá-lo da cadeira de prefeito em 2009, quando eleito prefeito na disputa de 2008.

O político foi vice-prefeito da cidade de 2000 a 2004 e de 2005 a 2008, tendo assumido a Prefeitura de Caetés em março de 2008, quando o pai se afastou para concorrer na cidade vizinha de Garanhuns. Ano em que Sampainho também disputou a eleição em Caetés e foi vitorioso nas urnas, mas passou apenas oito dias, em 2009, na condição de gestor do município.

Agora, estaria tentando mais uma eleição. O que configuraria irregularidade, para a Justiça. A juíza Pollyanna Cotrim alega que Sampainho é inelegível para o cargo de prefeito, “em face do art. 14, § 5º, que veda o exercício de um terceiro mandato consecutivo”. Ela considera que o candidato já assumiu o cargo em dois mandatos consecutivos, em 2008 e 2009. A decisão ainda cabe recurso.

Capoeiras - A juíza da comarca de Capoeiras também impugnou a candidatura de Neide Reino (PSB), que concorre à Prefeitura de Capoeiras. A decisão atendeu a uma ação do Ministério Público, em virtude de contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), quando Neide foi secretária de Saúde do município, em 2004.

A socialista foi indicada para disputar a sucessão municipal no lugar do marido e ex-prefeito, que também teve suas contas reprovadas e ficou fora das eleições deste ano. Ainda cabe recurso.

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