Cachoeira aproveita audiência para fazer pedido de casamento

Carlos Fehlberg


Só duas das 14 testemunhas foram ouvidas até agora. Mas juiz pede pressa.
Cachoeira só disse que quer casar com namorada Andressa O julgamento de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e outros sete réus da operação Monte Carlo ainda vai demorar cerca de 30 dias. A informação é do juiz federal Alderico Santos, responsável pela instrução do processo. Depois de ouvir as testemunhas e os réus, ele ainda vai conceder prazo para as alegações finais. Alderico Santos abriu o segundo dia de audiência pedindo pressa. Mas apenas duas das 14 testemunhas arroladas foram ouvidas. O primeiro a prestar depoimento foi o agente da Polícia Federal, Renato Peixoto. Ele começou a trabalhar na operação Monte Carlo em marco de 2011 e era responsável por monitorar Cachoeira e Gleyb Ferreira. Depois dele, falou o agente da PF Daniel Guerra, última testemunha de acusação. No seu depoimento, que não foi longo, Carlos Cachoeira aproveitou e surpreendeu o plenário ao prometer casar com Andressa Mendonça tão logo fosse libertado... e tudo começou com a pergunta do juiz sobre seu estado civil. Ele disse que se tratava de uma pergunta difícil e acrescentou: "Se o Ministério Público me liberar, no primeiro dia, tá?", afirmou olhando para a mulher Andressa que estava presente. O juiz perguntou também seu endereço e ele disse: "Agora tenho que perguntar para ela. Nem sei mais. Estou segregado há cinco meses...", respondeu. No seu depoimento ele disse ainda, que tinha sido preso no caso Waldomiro Diniz, mas não iria aprofundar-se, usando do direito constitucional de permanecer em silêncio. O juiz deu 24 horas para as partes, acusação e defesa, apresentarem requerimentos. A defesa tem até segunda-feira para apresentar os que entender necessários, como perícias e pedidos de esclarecimentos.

Silêncio
Na realidade, durante parte do tempo, Carlos Cachoeira, usou do direito constitucional de permanecer em silencio em resposta à perguntas formuladas.


Plano Brasil Maior
Já está na ordem do dia da próxima sessão deliberativa do Senado, no dia 7 de agosto, a primeira medida provisória do Plano Brasil Maior, prevendo redução de impostos e desoneração da folha de pagamentos de alguns setores, para incentivar o crescimento da economia. Ainda na tramitação inicial da matéria, na comissão mista, foi ampliada a lista de setores beneficiados, contida no texto original da MP. A comissão aprovou ainda outras modificações feitas pelo relator, senador Romero Jucá. O texto reúne incentivos para o desenvolvimento tecnológico da indústria automobilística, visando, entre outros aspectos, melhorar a segurança e a eficiência energética dos veículos. Prevê também incentivos para setores de autopeças, moveleiro e call center. Ao texto original foram incluídos, entre outros, incentivos à produção de biodiesel. E para reduzir o preço do produto, um projeto alivia a carga tributária que incide sobre a matéria prima usada na fabricação do combustível. Estão previstos ainda outros incentivos ao agronegócio, além da isenção de impostos para ampliação de serviços de banda larga no meio rural. Também terão redução de tributos as construtoras brasileiras que atuam no exterior e as empresas que desenvolvem projetos nas áreas de atuação das superintendências de desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e da Amazônia (Sudam).

Carlos Cahoeira depondo e anunciando casamento: "Se o Ministério Público me liberar, no primeiro dia, tá?

Outra MP
Antes do recesso parlamentar foi aprovada na Câmara, devendo chegar em breve ao Senado, a segunda medida provisória do Plano Brasil Maior. A iniciativa do Executivo visa ampliar os recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para crédito de longo prazo. O texto eleva o limite de financiamentos do BNDES para projetos de modernização do parque industrial brasileiro e estabelece juros menores para empresas mais afetadas pela crise econômica internacional, segundo informa a agência Senado.

Título de eleitor
Cidadão que não tinha título de eleitor e não requisitou até o último dia 9 de maio, prazo limite estipulado pela Justiça Eleitoral, não poderá votar na eleição municipal deste ano. Quem já tem o título de eleitor, poderá votar mesmo que no dia da votação esteja sem o documento - basta saber qual é a seção eleitoral e levar um documento com foto, como carteira de identidade ou carteira de motorista. Em 2010, o Supremo Tribunal Federal derrubou a exigência de apresentação do título junto com documento com foto para que o eleitor pudesse votar. E quem mudou de domicílio eleitoral e não pediu a transferência do título até 9 de maio, não poderá votar no município para onde se mudou. O prazo para justificativa da ausência é de até dois meses após a votação, tanto no primeiro quando em um eventual segundo turno.

Contrato suspenso em Palmas

Delta
A Justiça do Tocantins suspendeu o contrato para a coleta de lixo entre a Prefeitura de Palmas e a construtora Delta. O contrato de R$ 71 milhões terminaria no final de 2014. Um vídeo gravado em 2004 sugere que o prefeito Raul Filho ofereceu o contrato para Delta em troca do apoio a sua eleição.

Deficiência e programas

A Câmara analisa o Projeto de Lei, do Senado, que inclui a moradia como direito básico das pessoas com deficiência e dá prioridade a esses cidadãos em programas habitacionais públicos ou subsidiados com recursos governamentais. A proposta altera a lei que prevê medidas para a inclusão social dos indivíduos com deficiência. Atualmente, a lei assegura a esse público o direito à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer, à previdência social e ao amparo à infância e à maternidade

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