Exposição: Universo da Etnia Toshi



Babaa em exposição na Sala Nordestepor: Comunicação - Representação Regional Nordeste do MinC, em Textos no dia 31/01/2012

A convite da Mundo Livre S/A, Derlon cria em ilustrações uma tribo high-tech ligada em biopirataria, copyleft e conectividade

A Sala Nordeste, no Bairro do Recife, recebe nesta quinta-feira, 2 de fevereiro, a exposição “A Fumaça do Pajé – O novo Mundo Livre”, um conjunto de ilustrações e desenhos do artista plástico Derlon, a partir da obra desenvolvida por ele para a arte do mais novo disco da banda Mundo Livre S/A. A exposição, que fica em cartaz até o dia 29 de fevereiro, é produzida pela Nuvem Produções.
Biopirataria, copyleft, conectividade, cibertecnologia e meio-ambiente são temas presentes em “Novas Lendas da Etnia Toshi Babaa”, disco mais recente da Mundo Livre S/A. Na parte musical, a banda de Fred 04 se encarregou de construir uma camada rítmica e dançante que combinasse com as mensagens em cada letra.

Mas e a parte visual? Como seria esta tribo Toshi Babaa da qual a Mundo Livre estava falando? Ficaria difícil apresentar em fotos os remanescentes desta etnia internética e interestelar. Coube então ao artista Derlon traduzir em ilustrações e desenhos o mais novo trabalho da banda, fazendo um retrato falado de como eram os hábitos e os comportamentos da tribo.

As ilustrações do disco, com parte dos personagens da etnia Toshi Babaa, no entanto, não ficaram restritos ao encarte físico do CD. Dando asas à imaginação, Derlon criou uma mitologia visual em cima do conceito do disco que se expandiu para imagens que podem ser vistas no site da banda e agora também na exposição “A Fumaça do Pajé”.

O preto e o branco da obra e da arte de Derlon se relaciona a um universo binário, onde os indivíduos vivem em uma sociedade interconectada ou interdependente da tecnologia. Da mesma forma que as letras de Fred 04 provocam uma analogia da vida tradicional com um pós-futuro cibernético, a arte de Derlon instiga ainda mais estas visões com pajés e curumins ligados em monitores e átomos plugados via USB. Para criar uma simbiose da intervenção urbana. Seu trabalho pode ser visto em painéis e muros pelo Recife e em trabalhos realizados em exposições e galerias de arte em diversas ocasiões.

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