Com a chegada de Barbalho, Marinor Brito (PSOL-PA) deixa o Senado.

Mesa diretora do Senado dá posse a Jader Barbalho
Decisão do STF permitiu posse. Ele estava barrado por Lei da Ficha Limpa.
Iara Lemos -Do G1, em Brasília

Na reunião, a mesa diretora analisou o pedido de posse de Barbalho, feito logo após a diplomação pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará. Depois de um ano aguardando uma decisão da Justiça, o peemedebista foi liberado no último dia 14 pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) para tomar posse como senador.

Com a posse ainda em 2011, Jader assume o cargo no Senado recebendo automaticamente quase R$ 30 mil, referentes à ajuda de custo paga aos senadores nos finais de ano equivalente ao valor do salário mensal (R$ 26.723,13) somado aos R$ 2,6 mil que ele receberá pelos dias trabalhados na convocação extraordinária. No final de janeiro, Jader passará a receber os vencimentos mensais.

Ministro do STF rejeita pedido para impedir posse de Jader Barbalho Supremo libera posse de Jader Barbalho no Senado Em outubro do ano passado, o STF havia decidido que o registro de candidato de Barbalho deveria ser negado com base na Lei da Ficha Limpa. Mas depois que o Supremo derrubou a validade da Ficha Limpa para 2010, a defesa de Barbalho recorreu a fim de que ele pudesse assumir o mandato.

Embora barrado pela Ficha Limpa, Barbalho recebeu na eleição do ano passado 1,8 milhão de votos, quantidade suficiente para ocupar uma das vagas de senador pelo Pará. Impedido de assumir, foi substituído por Marinor Britto (PSOL-PA), que obteve 727,5 mil votos.

Com a chegada de Jader Barbalho, Marinor deixa o Senado. Os outros dois senadores paraenses são do PSDB (Flexa Ribeiro e Mário Couto). Com a saída de Marinor, a bancada do PSOL passa a ter um único senador (Randolfe Rodrigues, do Amapá).

Recurso
Marinor Brito tentou impedir nesta terça-feira (27) a realização da cerimônia de posse de Jader Barbalho. Ela solicitou ao STF o cancelamento da reunião da Mesa Diretora do Senado marcada para esta quarta, mas o ministro Carlos Ayres Britto negou o pedido da senadora

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