Poesia de um bloqueiro da belissima Natal - RN

Faz de Conta
R.B Côvo


Despi-me de mim
De mim desempossado
Ataram-me as mãos, camisa de força
Ansiedade e nervosismo desmesurado
Agora navego ao largo, ao largo
Do meu próprio corpo
E quando me vejo
Me cumprimento num aceno
Me enciúmo de mim mesmo

Dos meus lábios, desse beijo…
Volto-me para mim e não volto
Volto-me para o céuE todo eu me sinto envolto
Mesmo eu não sendo eu
Pela magia do teu véu
E me conforto, me abraço
Me assombro…
Sei brincar de faz de conta
De faz de conta eu sei
De contos de fadas também…

Comentários

  1. Obrigado pelo destaque dado a esse meu poema. Fico, sinceramente, muito agradecido e orgulhoso. Esteja à vontade para publicar o que quiser. Abraço.

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