Pernambucanos defendem liberdade de imprensa


A pesquisa realizada pelo Instituto Maurício de Nassau, transformada no livro O Que Pensa o Eleitor Pernambucano, a ser lançado no próximo dia 09 de agosto, na Livraria Cultura, mostra que a maioria dos pernambucanos aprova a liberdade de imprensa, numa posição oposta à proposta de controle da mídia sugerida pela candidata do PT, Dilma, em seu programa de governo.
De acordo com o levantamento, 50% dos entrevistados afirmaram ser a favor de uma imprensa totalmente livre do controle do Estado.
Outros 18% defendem que a imprensa seja parcialmente controlada pelo Estado.
Enquanto apenas 11% afirmaram ser favoráveis a uma imprensa totalmente controlada pelo Estado.
O dado curioso é que, quanto maior a escolaridade, maior o percentual de pessoas favoráveis a uma imprensa totalmente livres do controle do Estado.
“A educação parece ser o melhor caminho para que os valores democráticos sejam enraizados na sociedade pernambucana”, argumentam no texto do estudo os pesquisadores responsáveis pelo trabalho, Adriano Oliveira, carlos Gadelha e Roberto Santos.
A defesa de proposta de controle da tal ‘mídia’ é coisa de governos autoritários, que não aceitam a denúncia de erros em suas gestões. Buscam a manutenção a todo custo com o domínio da opinião pública.
A pesquisa revela ainda outro ponto interessante, quando procura saber se o eleitor aceitaria trocar a democracia por alguma outra coisa.
As pessoas mais próximas do topo da pirâmide social, com problemas de nutrição e violência resolvidos, apontam a liberdade como um valor supremo.
Já as menos favorecidas dizem que não importa muito as regras do jogo, se autoritarismo ou democracia, desde que as suas condições básicas fossem atendidas.
“Assim, democracia é um conceito sofisticado e por vezes nem tão valorizado nas classes menos favorecidas”, explicam os pesquisadores.
“As pessoas da base social, que vivem em condições mais precárias, estão preocupadas com seu sustento e condições de vida’
No levantamento, assim, metade da população, com 48%, afirmou não abrir mão da democracia por nada.
Entre os que disseram que abririam mão da democracia, 16% disse que o faria por mais igualdade social e outros 12% em troca de redução da criminalidade. As motivações são hipotéticas.

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