l Fórum Sobre o Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente de Garanhuns

O que temos e o que queremos? Este foi o tema do encontro realizado hoje, pelo grupo de estudo dos Direito

da Criança e do Adolescente. Estiveram palestrando o Juiz Humberto Vasconcelos Junior, da 3º Vara da Infância e Adolescência, Juíza Karla Fabíola da Vara da

Infância e Adolescência de Garanhuns, Julio Cesar Sampaio Secretario de Assistência Social, José Fernando Silva; Superintendente Estadual de Atenção a Criança e Adolescente da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Rufino Silva do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente. O Seminário foi realizado pelo Conselho Municipal de Assistência Social, que buscar tornar coesas as esferas Estaduais e Municipais do Judiciário, Ministério Público, Conselhos, ONGs, CRAS, entre outros, para tocar um processo de integração para a implementação das ações voltadas ao atendimento de crianças e adolescentes no Município.com as parcerias das ONG, OG.
Segundo as palavras do Juiz Humberto Vasconcelos, “ é preciso se reeducar para que trabalhem a proteção integrada da criança, desde o ventre até o planejamento familiar, mostrando que a sociedade tem que cuidar de suas criançase adolescentes”. Recife já consta com 600 favelas, prova do enriquecimento da cidade sem a preocupação com o ordenamento humano, com a vida, existe uma epidemia domestica e a epidemia do craque ( que já toma conta do país).Houve na sociedade uma explosão democrafica, de crescimento desordenado, não havendo um ordenamento social, onde as regras básicas seriam: conhecer as potencialidades e as dificuldades da região. Tem que haver Conselhos vocacionados e dedicados, que sejam independentes, para trabalharem com a ética e a vontade de mudar a vida, destes que ainda não tem uma formação amadurecida. Boa parcela dos que trabalham com a criança e o adolescente estão mais preocupados com a promoção social e pessoal, do que a vida humana.
Quando o País, Estados e Municípios são ausentes, quem paga são os munícipes, até que ponto estamos fazendo o nosso papel? Temos que cobrar a efetividade das ações políticas da criança e do adolescente. Projetos das áreas de saúde, educação assistência social devem ter determinações a serem cumpridas. A sociedade deve interagir e refletir, o que ela sente falta?
A droga invadiu as cidades, o craque faz a festa, infelizmente infiltrado na sociedade, o Presidente Lula implantou o Plano Nacional de Enfrentamento as Drogas, a ansiedade dos jovens devem ser mais bem administrada através de projetos e propostas sociais nas áreas de cultura, esportes, laser e educação, ter mais creches, melhor ensino fundamental, equipamentos lúdicos para as escolas e creches, pois assim, todas as pessoas que receberem um tratamento adequado serão pessoas fora da marginalidade. A integração social e fundamental. Segundo Dra. Karla Fabíola, Juíza da Vara da Criança e do Adolescente falta articulação de acolhimento entre as redes de apoio, integrandosse aos CRAS, Justiça, MP, CREAS, Assistência Social, ONGs, Conselhos de Direito e Tutelar, Agentes de Saúde. O funcionário público tem a falsa impressão que tem um cargo vitalício, e não se preocupa em exercer bem suas funções, onde estão os responsáveis pelo trabalho a serem executado?