Pesquisa fortalece lançamento oficial do candidato do PSDB


A pesquisa Datafolha indica nova posição do candidato tucano. E Lula atinge sua melhor avaliação
A pesquisa Datafolha mostrando o pré-candidato do PSDB à presidência, José Serra, nove pontos à frente da pré-candidata do PT, a ministra Dilma Rousseff, deve aumentar a expectativa em torno do seu lançamento oficial já definido. Os índices do Datafolha surgem ainda num momento estrategicamente importante para os tucanos que já valorizavam as recentes medidas tomadas pelo TSE diante de representações que ofereceu sobre a participação do Presidente na campanha. Serra abriu nove pontos de vantagem sobre Dilma Rousseff, segundo a Pesquisa Datafolha, num cenário com Ciro Gomes, realizada nos dias 25 e 26 deste mês. Ela mostra Serra com 36% e Dilma com 27%. Um mês atrás eles tinham 32% e 28% no mesmo cenário. Ciro aparece com 11% e Marina com 8%.
A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos o que demonstra que Serra teve um crescimento real, ainda que retornando ao patamar de dezembro. E um dado importante: quando o Datafolha tira Ciro Gomes da lista, Serra vai a 40% contra 30% de Dilma, a diferença passa de nove para a dez pontos, variação que está dentro da margem de erro.
Para os tucanos, a recente definição de Serra e a expectativa em torno de seu lançamento oficial, agora fortalecido, vão ajudar no clima do ato partidário
Datafolha indica nova posição do candidato tucano. E Lula atinge sua melhor avaliação
A pesquisa Datafolha mostrando o pré-candidato do PSDB à presidência, José Serra, nove pontos à frente da pré-candidata do PT, a ministra Dilma Rousseff, deve aumentar a expectativa em torno do seu lançamento oficial já definido. Os índices do Datafolha surgem ainda num momento estrategicamente importante para os tucanos que já valorizavam as recentes medidas tomadas pelo TSE diante de representações que ofereceu sobre a participação do Presidente na campanha. Serra abriu nove pontos de vantagem sobre Dilma Rousseff, segundo a Pesquisa Datafolha, num cenário com Ciro Gomes, realizada nos dias 25 e 26 deste mês. Ela mostra Serra com 36% e Dilma com 27%. Um mês atrás eles tinham 32% e 28% no mesmo cenário. Ciro aparece com 11% e Marina com 8%.
Presidente Lula e o governador de São Paulo, José Serra/Foto: Gilberto Marques
A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos o que demonstra que Serra teve um crescimento real, ainda que retornando ao patamar de dezembro. E um dado importante: quando o Datafolha tira Ciro Gomes da lista, Serra vai a 40% contra 30% de Dilma, a diferença passa de nove para a dez pontos, variação que está dentro da margem de erro.
Para os tucanos, a recente definição de Serra e a expectativa em torno de seu lançamento oficial, agora fortalecido, vão ajudar no clima do ato partidário.
Lula bate recorde
Mas há outro dado importante: a mesma pesquisa mostra que o presidente Lula atingiu a sua melhor avaliação desde que assumiu o cargo, em janeiro de 2003: 76% da população consideram seu governo ótimo ou bom. Trata-se de um recorde para um presidente desde que o Datafolha iniciou o levantamento, em 1990. A pesquisa ouviu 4.158 pessoas em 168 cidades em todas as regiões do país. O número de registro no TSE é 6.617/2010.
De acordo com o instituto de pesquisas, a popularidade de Lula cresceu entre as famílias com renda superior a dez salários mínimos (R$ 5,1 mil) e avançou entre idosos com mais de 60 anos, mulheres e brasileiros com ensino superior.
Pré-Sal
Mantido o regime de urgência para os projetos do marco regulatório do pré-sal no Senado, os seus integrantes têm prazo para apresentar suas emendas aos textos. O vice-líder do PSDB, e do bloco da minoria, senador Álvaro Dias admite que a decisão ainda está sendo estudada. “Primeiro estamos analisando a matéria do ponto de vista da constitucionalidade. A Constituição não pode ser desrespeitada, então nós temos que ter esse cuidado acima de tudo”.
Para ele, uma das soluções que pode ser apoiada pelo partido para o fim da disputa dos royalties, no projeto de partilha, é a emenda apresentada pelo senador Pedro Simon. “Essa ideia é boa desde que seja constitucional e que não seja apenas eventual, mas seja uma proposta definitiva”. A emenda estabelece basicamente que a União pague aos estados produtores de petróleo as perdas que eles tiverem com a nova divisão dos royalties. Mas o senador Francisco Dornelles observa que uma emenda para reverter o prejuízo causado pela Emenda Ibsen ao Rio de Janeiro ainda está “em estudo”.
Se mantido o regime de urgência constitucional para os projetos do marco regulatório do pré-sal, os senadores têm pouco tempo para apresentar suas emendas aos textos.

Carlos Fehlberg em artigo no Política para Políticos

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